quinta-feira, 7 de abril de 2011

Presidente Epitácio pode ter o primeiro Ecomuseu do país

Urnas de indígenas que habiataram a região
Presidente Epitácio pode ser sede do primeiro ecomuseu do Brasil. A ideia, foi apresentada em reunião envolvendo Ministérios Públicos Estadual e Federal, representantes dos campus prudentino da Universidade Estadual Paulista ( Unesp) e o Prefeito de Presidente Epitácio, José Antônio Furlan.

O Objetivo da reunião é a implantação de um ecomuseu no sítio arqueológico da Lagoa São Paulo, no loteamento Village Lagoinha.

Segundo a idealizadora do projeto, a professora voluntária Ruth Kunzli, a iniciativa prevê a construção de um prédio que deverá ser um museu arqueológico e histórico para abrigar cerca de 6 mil peças já catalogadas e oriundas do sítio.

Ruth Kunzli informa que o grupo da Unesp tem até o dia 14 de abril para finalizar um levantamento que apontará dados orçamentários, duração da obra, tamanho do museu e outras definições e protocolar no Ministério Público Estadual.

Os secretários municipais, Lourival Mendes Magalhães (Turismo e Cultura) e Sergio Antonio Maroto (Planejamento), acompanham este projeto desde a descoberta do sítio arqueológico no município, tendo inclusive solicitado pareceres de arqueólogos e museólogos experientes do assunto.

Segundo Ruth Kunzli, este tipo de museu, só existe na Europa e está sendo feita uma parceria entre a Unesp de Presidente |Prudente e a Prefeitura Municipal de Presidente Epitácio, para a implantação do museu.

Com o convênio a Prefeitura Municipal deverá viabilizar o projeto com recursos do acordo judicial firmado em abril de 2009 entre a Companhia Energética de São Paulo, Ministérios Públicos Estadual e Federal, no qual ficou determinado que a estatal paulista deverá aplicar R$ 119 milhões de reais em municípios da região, como compensação aos impactos ambientais causados pela instalação do reservatório da UHE Engenheiro, Sérgio Motta.

O Prefeito, José Antônio Furlan manteve contato com o proprietário das terras onde foi localizado o sítio arqueológico, Osmar Guímaro, que se prontificou a doar a área, avaliada em um hectare, para a realização do projeto.

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