sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Audiência discutirá repasse de incentivos para região

Atendendo aos pedidos feitos pelos deputados estaduais Ed Thomas (PSB) e Mauro Bragato (PSDB), o governo do Estado de São Paulo marcou para a próxima segunda-feira (17), a partir das 15h, audiência pública na sede da Secretaria da Fazenda do Estado, para tratar da questão referente ao repasse de incentivos fiscais às empresas da região.

Além dos parlamentares, a comitiva prudentina deverá ser integrada ainda pelo prefeito de Prudente, Milton Carlos de Mello (Tupã), o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos e de Curtimento de Couro e Peles do Oeste e Sudoeste do Estado de São Paulo, Vicente Lopes da Silva, e pelo diretor proprietário do Curtume Vitapelli, Nilson Riga Vitale.

Por conta da não-devolução dos impostos retidos pelos governos federal e estadual, a Vitapelli alega ter R$ 55 milhões para receber referentes à retenção dos créditos oriundos de exportação, acumulando uma dívida de R$ 60 milhões, correndo o risco de fechar suas portas se nada for feito.

A comitiva será recepcionada pelo chefe da Secretaria da Fazenda, Andrea Sandro Calabi. “Depois, iremos até o Palácio dos Bandeirantes tratar do mesmo assunto com o governador Geraldo Alckmin. A intenção é fazer com que o Estado encontre uma solução, principalmente visando dar fim à situação de empresas que estão indo embora da nossa região para outros Estados, por falta de incentivos fiscais”, diz Thomas.

“Chega de perder. O Vitapelli, por exemplo, tinha 4 mil funcionários, hoje só tem mil. A empresa Regina Festas também foi embora, fora outras muitas menores que acabaram saindo daqui, contribuindo para o cenário do desemprego”, completa.

A reunião em São Paulo é fruto da audiência em Prudente que tratou do mesmo assunto, no Plenário da Câmara Municipal, na sexta-feira da semana passada (7). Na ocasião, além da Câmara ter ficado responsável por elaborar uma moção de apoio ao movimento, a Vitapelli expôs seu descontentamento sob alegação de que o Estado, no caso específico, tem ignorado a Lei Complementar 87, conhecida como Lei Kandir, que garante a devolução dos créditos retidos nas operações de exportação relativas à circulação de mercadorias e serviços. Com informações do Portal Prudentino

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