O agente de segurança penitenciária J.R.C.J., que prestava serviços no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pacaembu, foi preso em flagrante por policiais militares da Companhia de Força Tática do 42º Batalhão da Polícia Militar, acusado por crimes de tráfico de entorpecentes e corrupção ativa tentada, ao ser surpreendido na posse de cinco porções de entorpecentes.
De acordo com os registros contidos no boletim de ocorrência de número17703 da Polícia Militar e de número 2110/11 da Polícia Civil, na noite do sábado, o agente foi abordado por uma equipe da Companhia de Força Tática composta pelo sargento Brambila e os soldados César e Lavorente para uma inspeção de rotina.
O agente viajava em seu veículo por uma estrada de terra, próximo ao quilômetro 614 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), e ao ser abordado pelos policiais, o acusado informou que era agente penitenciário e que trabalhava no CDP de Pacaembu. Disse ainda que era estudante universitário, que cursava o 4º ano de medicina.
Mesmo diante da sua apresentação, foi realizada a revista no interior de seu veículo e na mochila que ele usava.
Durante a revista foram encontradas cinco porções de maconha, que estavam distribuídas em locais diferentes: um pacote embalado em borracha de câmara de ar, escondido na mochila; outro pacote embalado da mesma maneira, no porta treco da porta dianteira esquerda, e ainda outros três pacotes de maconha, esses embalados em plástico transparente que estavam no porta luvas do automóvel.
Indagado sobre a droga, o agente confessou que comprou a maconha em Presidente Prudente pela quantia de R$ 80,00, e alegou ser uma parte para seu uso próprio e que outra parte, passaria para um amigo de Presidente Venceslau.
Depois alegou que iria trabalhar no dia seguinte no período noturno na sub-portaria da parte externa, disse que entraria com o referido entorpecente no CDP de Pacaembu e passaria o entorpecente aos detentos daquela unidade prisional.
Diante da situação, o agente foi detido e encaminhado para o plantão policial.
No caminho até a delegacia, João Roberto propôs aos integrantes da equipe policial para que ficassem com seu cartão bancário, pois alegou que iria trabalhar no dia seguinte.
Afirmou que o dinheiro auferido na transação da droga seria depositado em sua conta bancária por familiares dos detentos. Ele solicitou que fosse liberado com a droga e que os patrulheiros utilizassem o seu cartão bancário para sacar o valor depositado para ser dividido entre os componentes da equipe policial.
Diante da proposta, o agente foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil onde foi autuado em flagrante acusado por crimes de tráfico de entorpecentes e corrupção ativa.
O agente permaneceu preso á disposição da Justiça. O carro dele foi apreendido pela autoridade judiciária por falta de documentação de porte obrigatório. A droga foi apreendida.
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