PMs acompanham o movimento dos sem-terra em Prudente
Um grupo de sem-terra ocupou, na manhã desta terça-feira (4), a frente da sede do Itesp - Instituto de Terras do Estado de São Paulo- em Presidente Prudente. Para cuidar da segurança do local a Polícia Militar foi acionada. As famílias chegaram por volta das nove horas da manhã. Segundo os coordenadores do movimento, cerca de 200 pessoas faziram parte da manifestação. Os sem-terra são de acampamentos de Marabá Paulista, Sandovalina e Presidente Bernardes.
Entre as reivindicações deles está a desocupação de duas áreas em Marabá Paulista e Mirante do Paranapanema. "Reivindicamos a fazenda Nazaré, que fica em Marabá Paulista, de 4.800 hectares, e que já foi decidido em última instância pelo Poder Judiciário como terra devoluta, pertencente ao governo do Estado. Nós estmos querendo que os juízes, poder judiciário, governo de São Paulo e procuradoria agilizem esses processos para repassarem as terras para famílias acamparem", disse o coordenador do MST, Cledson Mendes.
Ainda, de acordo com os integrantes, a vigília, como é chamado o movimento, também tem o objetivo de chamar a atenção do novo governo. "Queremos o que é nosso de direito, que são as terras do Pontal", afirmou Mendes.
A Fundação Itesp informou que nenhuma das terras reivindicadas está em posse do governo. A fazenda Nazaré, em Marabá Paulista, foi julgada como área devoluta pela justiça e o estado entrou com ação demarcatória. Já foi nomeado um perito para definir o tamanho da área pública. A ação corre na Justiça em Presidente Venceslau.
Já em relação ao 15º perímetro, no Pontal do Paranapanema, em que o Estado obteve decisão favorável do Superior Tribunal de Justiça, a Fundação esclarece que a decisão ainda não foi publicada e cabe recurso. Portanto, é necessário esperar que o processo transite em julgado para que o Estado possa entrar com a chamada ação reivindicatória para tomar posse da área. Com informações e foto de Ifronteira
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