Sem-terra deixam fazenda invadida no fim-de-semana |
Três fazendas da região invadidas por integrantes de movimentos sem terra obtiveram mandados de reintegração de posse e já foram desocupadas.
Segundo o Incra, duas das propriedades estão localizadas em Rinópolis e uma em Monte Castelo (região de Dracena).
O Incra e o Itesp (Fundação Instituto de Terras do Estado de SP) divergem quanto ao número de propriedades que permanecem ocupadas.
O Incra fala em 14 fazendas, ante seis no levantamento do Itesp.
As invasões tiveram início há cerca de dez dias e são lideradas pelo militante José Rainha, que denomina a mobilização como "janeiro quente".
Segundo ele, cerca de 5.000 famílias ligadas a entidades como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), Uniterra e MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) participam das invasões, que chegam a 39 fazendas.
Rainha diz que busca uma audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, para discutir sobre a questão agrária em São Paulo.
"O Estado merece uma atenção especial. Temos 8.000 famílias acampadas e terras em que a Justiça já decidiu pela desapropriação", diz.
A direção do MST diz que não está envolvida nas ações e que Rainha não faz parte da entidade.
O presidente da UDR (União Democrática Ruralista), Nabhan Garcia, afirmou ontem que os proprietários de terra vão ajudar a polícia na identificação dos invasores.
"Vou me reunir com a Polícia Civil e militar. Queremos que essas pessoas sejam responsabilizadas civil e criminalmente por invasão de propriedade privada, formação de quadrilha e apologia ao crime." Com informações da Folha online
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