quinta-feira, 24 de março de 2011

Criminosos comandavam o tráfico de dentro de presidios da região

A comunicação era o meio utilizado por uma quadrilha de traficantes que foi desarticulada na segunda-feira (21/3) em operação na Nova Alta Paulista. A Polícia Civil divulgou na terça-feira (22/3) o nome de três mulheres que eram procuradas e acusadas de fazerem parte do mesmo bando.

Os nomes delas são: Maria Socorro Prates, Silvana de Lara Alves e Marci Zolin de Mattos. Todas são acusadas de pertencerem à maior quadrilha de tráfico de drogas da Nova Alta Paulista e que ainda não foram capturadas. Elas não foram encontradas durante a operação realizada na segunda-feira (21/3) pela Polícia Civil onde 15 pessoas foram presas.

A quadrilha era formada por 22 pessoas, segundo a Polícia, e cinco delas já estavam presas no dia da operação. As investigações revelaram que a principal arma utilizada pelos traficantes é o telefone. O SPTV teve acesso com exclusividade ao teor de algumas conversas gravadas com autorização judicial.

Em uma delas, Edivaldo da Silva, o Canela, que estava preso num presídio em Valparaíso, conversa com André Tavares Vicente, o Zóio, preso na operação. Ele reclama que os celulares entregues na penitenciária não funcionam e até faltam baterias. Usando um telefone, Canela liga para um preso que está no Instituto Penal Agrícola de Bauru. Ele revela que a cocaína viria de Corumbá, Mato Grosso do Sul, para a região e que teria direito ao benefício da saída temporária, mas que não voltaria para a cadeia se a droga não chegasse.

Os traficantes planejavam ainda assaltos pelo telefone. Na conversa com José Francisco dos Santos, o Chiquinho, que estava solto na época, Canela dá orientações ao comparsa. Ele diz que seriam necessários três bandidos para fazer o serviço e que o melhor horário para o roubo seria na hora da missa da noite. "O trabalho foi difícil e culminou na prisão dos envolvidos", disse o delegado Wagner Storti. Com informações de Ifronteira

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