A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp) diz, por meio de campanha, que situação da segurança pública paulista é crítica, uma vez que faltam delegados em 30% dos municípios do interior, e os que estão em exercício têm a pior folha de pagamento do país.
Nesta semana, a corte do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, por seis votos a zero, considerou improcedente, mais uma vez, a alegação de que a campanha publicitária da Adpesp teria conteúdo eleitoral negativo. De acordo com o relator Luís Francisco Aguilar Cortez, a iniciativa da Adpesp não caracteriza conteúdo eleitoral, e sim um informativo da realidade em que se encontra a carreira de delegado de polícia em São Paulo.
Os números citados pela Adpesp são condizentes com a situação da carreira de um delegado paulista. A decisão, que contou com unanimidade dos seis desembargadores responsáveis, legitima a luta da Associação para que os interesses da classe sejam defendidos, e não os de um partido. Conforme a presidente da Adpesp, Marilda Pansonato Pinheiro, os interesses da classe estão muito acima de interesses políticos. “Se eles estão tentando nos parar, é porque não querem repercutir a verdade” disse.
Marilda ressalta ainda que a Adpesp está aberta para que todos os partidos políticos manifestem suas propostas para a área. “Somos apartidários, e estamos dispostos a ouvir as propostas de todos, inclusive a do PSDB”. Ela acrescentou ainda, que “as informações não envergonham só os delegados de polícia. É certo que envergonham profundamente o PSDB. Mas, em vez de conversarem com os delegados, eles vão à Justiça com uma requisição pífia. Esse é o tratamento que estamos recebendo há 16 anos, e nada mais justo que a sociedade saiba disso”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário