Evento reuniu mais de 2 mil pessoas (Foto: David de Tarso/TV Fronteira) |
Foi realizado na manhã deste sábado (28) em Lucélia o “Ato em Defesa da Reforma Agrária”. O evento, organizado por lideranças do Movimento Sem Terra (MST), reuniu mais de 2 mil pessoas. Caravanas de diversas regiões puderam participar da ação, como metalúrgicos do ABC, trabalhadores de Araçatuba e Ribeirão Preto.
O ato foi sediado em Lucélia porque na compreensão do MST, a cidade fica no centro que forma um ponto em comum com Brasília, norte de São Paulo e capital paulista.
A principal reivindicação dos militantes foi relacionada à liberação das terras consideradas devolutas no Pontal do Paranapanema.
“O objetivo é reunir o campo e a cidade para questionar a lentidão da Reforma Agrária. Ela precisa ser agilizada tanto na região da Alta Paulista, quanto no Pontal do Paranapanema. No Pontal, há 325 mil hectares aptos para a Reforma Agrária, que é terra pública e que está sendo ocupada pelas usinas. Esse é um dos grandes questionamentos nossos”, salienta o líder do MST, José Rainha Júnior.
Além das lideranças e militantes do MST, também participou do evento o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária(Incra), Wellington Diniz Monteiro.
“Aqui temos terras públicas, federais e devolutas do Estado de São Paulo. Vamos fazer um convênio com o governo do Estado para poder arrecadar algumas terras do Pontal para assentar várias famílias. Isso vai ajudar muito a aliviar a demanda que eles têm aqui na região. A ideia é que em até dois anos consigamos arrecadar essa quantidade de terra existente para a Reforma Agrária”, informa o superintendente. *Com iFronteira
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