terça-feira, 15 de maio de 2012

EDITORIAL: Mortes intrigam população regional

Um assunto por demais delicado. O povo comenta, mas, tem muita cautela e até mesmo medo e não vem a público. Porque tem acontecido tantas mortes em hospitais que atendem à região e são feitas suposições de que a causa foi "infecção hospitalar?" A infecção hospitalar, como o próprio nome diz, é provavelmente contraída no hospital e acaba se generalizando e levando o paciente ao óbito.

Daqui de Presidente Venceslau surgiram muitas especulações sobre o desaparecimento de pessoas conhecidas e que foram internadas, à vista dos familiares e amigos, acometidos de doenças que aparentemente não representavam risco de vida. Passados alguns dias da internação, o quadro foi piorando dentro do próprio hospital e as pessoas acabaram morrendo.

Não vou citar casos para não melindrar as famílias, que já sofreram bastante com a perda de entes queridos. Pessoalmente, posso afirmar no meu blog e em qualquer lugar que em um hospital de prestígio regional, sofri na pele, o tratamento desumano a que são submetidos certos pacientes e no meu caso apesar do grande conhecimento com os médicos, reclamei por escrito à direção do hospital e fui severamente repreendido pelo meu médico, que alegou que "aqueles fatos não deveriam sair do hospital".

No estado em que estava, com suspeita de Câncer e acometido de uma isquemia cerebral, assim mesmo com a ajuda de minha filha Luzia e esposa Maria Luiza, reclamamos bastante e daí para frente fomos praticamente ignorados pelo médico. Se não tivesse ido para São Paulo, imediatamente, provavelmente estaria integrando a estatística das pessoas que morreram no ano de 2.011.

Faço este comentário, para defender os que não podem se manifestar e pedir às associações de classe, tanto de medicina, como de enfermagem e autoridades que tenham tais poderes para que determinem uma investigação à respeito, e possam dar tranquilidade à população, que repetimos está com muito medo, mas, não quer se manifestar, evidentemente para evitar represálias. *Clóvis Moré é jornalista profissional

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