Assaltos preocupam polícia de Teodoro Sampaio

Objetos apreendidos pela PM de Teodoro Sampaio

O aumento no número de roubos preocupa a polícia e a população de Teodoro Sampaio. Um exemplo disso é um homem que preferiu não se identificar. Ele foi vítima de um assalto na própria casa. Outras seis pessoas da família também foram rendidas por três homens armados e encapuzados. “A gente acha que nunca vai acontecer nada com a gente. De repente, eu me senti impotente dentro da minha casa”, comentou.

Os bandidos fugiram levando dinheiro, joias, aparelhos eletrônicos e um carro. O veículo foi recuperado. Ele diz que o que aconteceu assustou toda a família.

O número de roubos em Teodoro Sampaio aumentou consideravelmente este ano, em relação a 2010. De janeiro a maio do ano passado, segundo a polícia, foram registrados três assaltos. Este ano, no mesmo período, dez. E só nos primeiros dias de junho a polícia atendeu outras três ocorrências de roubo.

O tenente da Polícia Militar Ives Minosso explicou que a razão para esse aumento pode ter sido uma migração dos delitos de furto para os de roubo por parte dos infratores. No primeiro tipo, o autor tem a posse do dinheiro mais rapidamente, enquanto que no de roubo o objeto furtado tem que passar por um receptador, para depois ser transformado em dinheiro. Com isso, os praticantes cometem o delito de furto para comprar com mais rapidez entorpecentes.

Para ajudar a esclarecer os crimes, foi realizada, esta semana (5 a 11/06), uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil da cidade. Segundo o tenente, duas pessoas foram presas e dois menores apreendidos. Os objetos foram localizados na casa dos suspeitos durante a operação. Entre eles, capuzes, munição e uma arma de brinquedo. De acordo com o delegado da Polícia Civil Edmar Nagai, as investigações continuam para recuperar bens subtraídos das vítimas e também para identificar outros possíveis integrantes e prendê-los.

Os moradores, acostumados com o sossego de Teodoro Sampaio, que tem quase 21.400 mil habitantes, estão inseguros. “Nós precisamos que sejam tomadas providências urgentes porque estamos com medo de chegar a nossa vez. Isso é muito angustiante. Estamos nos trancando, preocupados com nossos filhos. É preciso que algo seja feito”, disse o comerciante Sérgio Batalani. (Com informações de Ifronteira)