A Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena) questiona o projeto da Associação de Piscicultura de Presidente Epitácio (Aspiper), que pretende implantar 500 tanques-rede na foz do Córrego do Veado, em Presidente Epitácio.
O motivo da contestação, segundo nota da Apoena, deve-se ao fato de a “iniciativa, tal como a ocupação desordenada que vem ocorrendo há anos na foz do córrego, consistir em ameaça aos recursos da biodiversidade, aos projetos de restauração florestal, ao sítio arqueológico tupi-guarani e às espécies da fauna, particularmente o macaco-bugio e o cervo-do-pantanal, que ocupam as matas do local”. Com esses argumentos, a entidade fez uma representação à Procuradoria da República em Presidente Prudente, que resultou em uma vistoria no córrego no dia 14 de outubro. O laudo da inspeção deve sair na metade de novembro.
Na nota, disponível no site da Apoena, o presidente da entidade, Djalma Weffort, expõe que o córrego é o afluente mais conservado do Rio Paraná em um raio de 50 quilômetros do Centro de Epitácio.
Complementa que “a Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo], que concedeu a autorização para o mega-projeto, não levou em conta as alternativas de localização que um empreendimento dessa natureza exige. A foz é hábitat de ao menos 200 espécies de aves, 40 de mastofauna e canal de migração de peixes nativos que, nos períodos de piracema, sobem a correnteza para reprodução em lagoas marginais”. Com informações do Jornal O Imparcial de Pres. Prudente
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