*Blog do Ruas
Nascido em Adamantina (SP), o delegado Roberto Troncon Filho (foto), novo superintendente da PF em São Paulo, tem 48 anos e começou sua carreira em 1995. Foi chefe do Setor de Operações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes. Em 2000 assumiu o comando da Delegacia de Entorpecentes.
A partir de 2001, passou a chefiar a Delegacia de Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo. Três anos mais tarde, tornou-se Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado no Estado de São Paulo. Em 2005, assumiu a chefia da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros. Em setembro de 2007 foi nomeado para a Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF em Brasília. Troncon implementou a estratégia nacional de repressão ao crime organizado.
Entre as especializações que ostenta em seu currículo, o novo chefe da PF paulista possui os seguintes cursos: formação de Grupo de Resposta a Crises, Anti Terrorism Assistance Program ministrado pelo Department of State, Baton Rouge, em Louisiana (EUA); gestão para chefes de Polícia, Seminar for Senior Police Managers, pela Japan International Cooperation Agency em Tóquio, Japão; Gerenciamento de Crimes Graves, Management of Serious Crimes, pela Australian Federal Police em Canberra, Austrália e Curso Superior de Polícia na Academia Nacional de Polícia em Brasília.
Troncon afirmou que “é superior” o número de investigações que a PF tem realizado, comparado com o mesmo período de 2010. “As investigações ocorrem em razão de uma demanda, das notícias de crimes que nos chegam”, observou o delegado. “Se as notícias de crimes não chegam para nós não iniciamos investigação porque a regra processual e legal é investigar fatos que são do conhecimento de algum órgão público que demande a nossa ação. Agimos por provocação.”
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