Da Agência Estado
A JBS anunciou ao mercado uma série de medidas que fazem parte de mais uma etapa da estratégia de integração operacional. A principal delas é a suspensão integral das atividades da unidade de Presidente Epitácio. As ações serão colocadas em prática a partir de 1º de setembro.
Unidade de produção da JBS: empresa vai fechar planta no interior de São Paulo, para reabrir no Mato Grosso do Sul |
A produção da planta paulista será transferida para as unidades da companhia em Mato Grosso do Sul.
A JBS anunciou também a transferência do abate e desossa de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, para as unidades de Iturama e Ituiutaba, ambas em Minas Gerais; o remanejamento do abate e desossa de Maringá, no Paraná, para Naviraí, em Mato Grosso do Sul; a transferência das atividades de desossa de Água Boa e Alta Floresta, ambas em Mato Grosso, para Barra do Garças e Diamantino, no mesmo Estado, sendo que, nesta última, o abate será duplicado, passando das atuais 1.000 cabeças para 2.000 cabeças por dia; e o remanejamento da desossa de Pimenta Bueno para a unidade de Vilhena, ambas em Roraima.
Com essa estratégia, a JBS concretiza mais um passo na captura de sinergias existentes entre suas unidades no Brasil e espera elevar em pelo menos 5% sua produção no País por meio da utilização mais eficiente da capacidade de seu parque industrial, sem alterar o atendimento aos clientes no Brasil e no exterior.
A companhia espera gerar economias ao redor de R$ 200 milhões anualizados entre reduções de custos e eficiências fiscais. Segundo comunicado da empresa ao mercado, as medidas têm o objetivo de buscar maior geração de valor para os acionistas, melhores produtos e preços mais competitivos por meio da redução de custos e ganhos de eficiência.
Por fim, a JBS afirma que não pretende retomar as operações em tais unidades enquanto permanecerem as atuais condições, especialmente da legislação tributária. Com objetivo de minimizar os impactos sociais nas comunidades, a JBS oferecerá oportunidade de transferência para uma parcela substancial dos colaboradores envolvidos, além de auxiliar na recolocação daqueles que forem desligados.
O resultado entre as demissões e as contratações nas unidades que receberão as linhas de abate e desossa será positivo, com a criação de 500 novos postos de trabalho. Leia mais na edição impressa do Integração Regional desta 5a. feira
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