O assoreamento dos córregos que margeiam a Rodovia Raposo Tavares (SP-270) tem causado a perda da biodiversidade em diversas áreas próximas ao corredor, sobretudo no trecho entre Presidente Venceslau e Presidente Epitácio, onde está situado o Córrego Caiuazinho.
Djalma Weffort é presidente da Apoena |
De acordo com o presidente da Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), ambientalista Djalma Weffort, o exemplar já foi um rio piscoso e dotado de uma densa vegetação no entorno, mas uma sequência de ações levou o córrego “à beira da extinção”. Desmatamento das margens, construção de estradas de rodagem e má utilização do solo foram os fatores que, segundo o ambientalista, contribuíram para o assoreamento do Caiuazinho ao longo do tempo.
“Essas ações permitiram a queda de sedimentos no rio. Com isso, perdemos a vazão, a qualidade da água e a biodiversidade como um todo”, declara. Weffort acrescenta que as interferências negativas no córrego já “causaram a morte de várias nascentes”, o que serve de alerta para as autoridades ambientais.
“Se não forem realizadas ações de preservação daquela área, ela corre o risco de virar um deserto”, alerta. (*Com O Imparcial)
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